Manifesto Nacional pela Funarte

A Rede Potiguar de Teatro torna público o Manifesto Nacional pela FUNARTE e convoca os agentes culturais de todas as áreas a ler o manifesto e assinar nos comentários com nome completo, nome do grupo e/ou instituição que represente, cidade e estado. Recolheremos assinaturas até quarta (dia 28/01) quando encaminharemos a carta para o Ministério da Cultura - MINC. 
A Federação Catarinense de Teatro (Fecate) apoia o manifesto e indica a todos os artistas catarinenses, independentes e/ou grupos que assinem o manifesto clicando na imagem ao lado. A adesão leva menos de dois minutos e a data limite para ser feita é quarta-feira 28/01. O manifesto pode ser lido na íntegra no link da imagem ou mesmo logo abaixo:



MANIFESTO NACIONAL PELA FUNARTE
Exmo. Senhor Juca Ferreira
Ministro de Estado da Cultura,
É com muita alegria e esperança que dirigimos estas palavras a V.Sa.
Alegria por vê-lo novamente à frente do MinC, recolocando-o de volta a trilhos que podem fazê-lo rumar para o futuro. Esperança por sabermos que, finalmente, as políticas para as Artes Brasileiras foram publicamente assumidas como prioridades dessa gestão.
Nós, profissionais abaixo assinados, empenhamos nossa força criativa em prol da mobilização para a reeleição da presidenta Dilma. Por isso, em um momento tão decisivo, vimos reivindicar especial atenção de V.Sa. para com o destino da Fundação Nacional de Artes, a FUNARTE.
Reiteramos aqui nossa principal expectativa de que este órgão do MinC sofra uma profunda reestruturação, ou mesmo uma reinvenção, recuperando sua credibilidade como instituição voltada para a elaboração de políticas voltadas para as Artes e se reconstrua sob princípios republicanos e democráticos.
Para tanto, acreditamos que sua transferência imediata para Brasília, sede do Governo Federal, seja de vital importância e não possa mais ser adiada. Acreditamos também que sua efetiva nacionalização só irá se concretizar quando a tradição arraigada de presidentes com atuação restrita ao eixo Rio de Janeiro - São Paulo, revezando-se em seu comando, for rompida. Estes são os primeiros passos para erradicar, também das entranhas do MinC, a centralização excessiva de poder e recursos no eixo Rio-São Paulo, já tão exaustivamente criticada por V.Sa.
Reiteramos assim nosso desejo de ver a frente da FUNARTE um gestor que tenha acúmulo de experiências no campo das políticas para as Artes e conheça na prática toda a sua diversidade regional. Gostaríamos que, através dessa escolha, pudéssemos ver ecoar as vozes dos mais diversos movimentos artísticos brasileiros e, por isso, colocamo-nos como parte importante a ser ouvida nesse debate.
Renovamos nossos votos de estima e apreço,
Rede Potiguar de Teatro