Rosa dos Ventos - Criciúma



- Todas as atividades serão realizadas na sede do grupo Cirquinho do Revirado  
Rua Maria Quitéria 3,5 Bairro Nossa Senhora, Criciúma, CEP 88815-61

Sexta-feira, 15 de junho de 2018

08h - Credenciamento

09h às 12h - Oficina do Curar - O Riso Sagrado (Parte 1)
Com Paula Bittencourt - Malagueta Produções (Florianópolis)
18 vagas - informações sobre inscrições abaixo
Informações: A figura do palhaço está em nossas terras, em nossos ancestrais, em nosso corpo e nossa alma. Em aldeias indígenas encontramos o palhaço sagrado, que tem como função o fazer rir, e esse fazer rir é muito mais complexo e profundo do que imaginamos, ele está intimamente vinculado aos rituais. O riso sagrado muitas vezes é associado ao dom da cura. No mundo dos palhaços não índios, o riso também está ligado a cura. Não por acaso, temos hoje muitas organizações que trabalham o palhaço em hospitais. Naturalmente, logo pensamos, o riso é o melhor remédio... Não é bem assim... Patch Adans, que deu início ao movimento de palhaços em ambientes hospitalares, em entrevista no programa roda viva em 2007, ele diz: Não concordo com “rir é o melhor remédio”. Eu nunca disse isso. A amizade claramente é o melhor remédio. É a coisa mais importante na vida. São nossas relações com aqueles que amamos. "Então com o passar dos tempos, com as caminhadas que fiz com a palhaçaria, as estradas que percorri, nas aldeias, nos hospitais, na rua, nos encontros com os palhaços em rebeldia e o circo social, entendi. Entendi com o corpo, com a alma, com a experimentação, com a vivencia. Essa se dá não com o entender cerebral, cognitivo, mas com uma compreensão mais profunda do que é o riso, da função do palhaço neste mundo. Uma compreensão vivida, experimentada no compartilhar. Um compartilhar repleto de amor, de afeto. Não é o riso que cura, é o encontro, o amor. Parece piegas, e é. De tão simples, parece. Mas complexidade maior não há. Como um ser humano vai amar outro em minutos de encontro? Assim surge a descoberta, que a cura da qual eu ouvia falar não era uma cura de se livrar de uma doença ou tratar uma ferida. O curar do palhaço é outro. Curar: realçar o sabor, realçar o que está bem, o que é bom. O palhaço coloca foco no que está bem, ele realça o sabor da pessoa, realça as coisas boas. E o que é bom? O que é belo?  Muitas vezes é justamente o que tentamos esconder, o que não é aceito socialmente. E justamente nisso está a beleza de cada um, é em tudo aquilo que é muito particular de cada ser humano. A beleza da autenticidade genuína de cada ser. O palhaço realça, o palhaço “cura”.
14h às 17h - Oficina de Palhaçaria com foco no trabalho hospitalar
Com Henrique Sagave - Palhaço Cambito (Chapecó)
15 vagas - informações sobre inscrições abaixo

Informações: A oficina visa trabalhar aspectos técnicos da palhaçaria lançando sobre eles um enfoque para ações dentro do contexto hospitalar. Neste processo serão vistas as potencialidades cômicas no corpo de cada participante, a lógica inversa e como a tradição circense de gags pode contribuir nesta pesquisa. Numa abordagem teórica será apresentado aos interessados a historicidade dos trabalhos de palhaços nos hospitais brasileiros e o trabalho do palhaço como ferramenta de resistência e transformação e ressignificação.

20h - Espetáculo: Cambito Vocacionado
Palhaço Cambito (Chapecó)
Sinopse: O espetáculo conta a história de um palhaço que sai do circo para tentar uma outra vida na cidade. Nesse movimento ele descobre junto ao público a alegria e a tristeza de ser o que se é, como Manoel de Barros diz: “Ninguém pode fugir do erro que veio”.
Classificação indicativa: Livre
Ingressos limitados. Distribuição de senhas uma hora antes, no local 

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Sábado, 16 de junho de 2018

09h às 12h - Oficina do Curar - O Riso Sagrado (Parte 2)
Com Paula Bittencourt - Malagueta Produções (Florianópolis) 

14h - Oficina de Produção Teatral 
Com Cia. Mútua (Itajaí)
30 vagas - informações sobre inscrições abaixo

20h - Espetáculo: A Caixa
Cia. Mútua (Itajaí)
Sinopse: Tudo se inicia quando brinquedos destruídos e desprezados são jogados no lixo dentro de uma caixa. O espetáculo poderia terminar assim, mas os atores, inconformados, resolvem interferir na história, dando vida a um dos brinquedos: o palhaço. A frágil figura parte em busca de alguém que salve a seus companheiros de infortúnio e abandono, mas a esperança vai sendo minada pela dureza da metrópole. Com simplicidade, conta uma história sem palavras que tem algo a dizer.
Classificação indicativa: Livre
Ingressos limitados. Distribuição de senhas uma hora antes, no local 

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Domingo, 17 de junho de 2018

09h - Roda F(r)esta - conversas para articulação dos artistas do teatro catarinense
Mediação e participação de André Francisco e Nini Beltrame 
   
12h - Almoço de Confraternização

15h - Espetáculo: Coisas que fazem o coração correr mais rápido...
Malagueta Produções (Florianópolis)
Sinopse: O que faz o coração de cada um correr mais rápido? Dentro de uma casinha de madeira, uma velha senhora convida o público a entrar, de forma breve e individual, em seu mundo e a compartilhar um universo lúdico, onde o importante é dividir afetos e as coisas que fazem o coração correr mais rápido. A casa é o lugar de acolhimento, do encontro, da afirmação e valorização do sujeito.
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos limitados. Distribuição de senhas uma hora antes, no local 


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Inscrições em oficinas

Oficina do Curar - O Riso Sagrado (Parte 2)
Com Paula Bittencourt - Malagueta Produções (Florianópolis)
Inscrições esgotadas

Inscrições e demais informações: Ana Bertolina (48) 9 9604-6321

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Outras informações

Grupo de Teatro Cirquinho do Revirado
Reveraldo Joaquim
Telefone: (48) 9 9644-1849
E-mail:  cirquinhodorevirado@terra.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/cirquinho.revirado