Um governo que não respeita a cultura, a arte e a educação, não respeita seu povo!


Não é de hoje que o Governo Estadual de Santa Catarina desrespeita sua população através de sua ineficiência na gestão cultural. O Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, que deveria ser uma prática anual, há anos vem sendo tratado com desrespeito e falta de profissionalismo. Quem perde com isso? Todos nós! Todos os moradores de Santa Catarina.

É notório o envolvimento cultural com as demais áreas da sociedade: educação, turismo, assistência social e até mesmo segurança pública. Não cumprir as políticas culturais é cultivar um estado de menor pensamento, menor crítica, menor educação, menor turismo e mais violência.
É notório que a cultura é um importante vetor econômico no Brasil e em Santa Catarina. O sistema FIRJAN aponta: “Em apenas uma década, o PIB da Indústria Criativa cresceu 69,8% e o número de profissionais criativos empregados formalmente aumentou em 90%, chegando a quase 900 mil em 2013. Audiovisual, Design, Moda, Arquitetura, Mídias Digitais e TICS são alguns dos setores criativos que contribuem para a geração de mais de R$ 126 bilhões ao ano, o equivalente a 2,6% do PIB brasileiro”. A indústria cultural é uma indústria sem chaminés, com crescimento atestado em todo o território nacional.

Com a ausente gestão cultural no estado, não são os movimentos culturais e artísticos que sofrem e sim toda a população que cada vez mais perde seu direito de acesso à cultura e à arte. Um direito garantido pela constituição federal que é ignorado pela gestão do Sr. Raimundo Colombo.
A última edição do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura foi executada em 2014, com um total de R$ 7 milhões de reais voltados ao financiamento de projetos culturais e artísticos que beneficiaram todo estado de Santa Catarina. Em 2015 não houve política de estímulo à produção e fruição artística e cultural. Já em 2016, a Fundação Catarinense de Cultura (gestora do edital) disponibilizou notícia no mês de maio informando que o edital seria lançado “em breve” com um total de R$ 6 milhões para a execução de projetos, ou seja, R$ 1 milhão a menos que a última edição. Maio, junho, julho, agosto e setembro se passaram e parece que nada aconteceu.

Além de não comunicar uma data clara para o lançamento do edital, o Governo do Estado desrespeita a principal instância pensante da cultura em Santa Catarina: O Conselho Estadual de Cultura. Tramitações lentas e a falta de resposta aos questionamentos do Conselho retratam bem o quadro de ineficiência e ineficácia da atual gestão frente à cultura.

Este é o nosso cenário: Implementação do Sistema Estadual de Cultura parada, Plano Estadual de Cultura na gaveta, falta de comunicação com a classe e gestão amadora dos recursos voltados à cultura. Que tipo de sociedade a gestão do Sr. Raimundo Colombo quer construir?

Você tem direito à cultura!
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Informamos que diversas tentativas de diálogo foram feitas pelo Conselho Estadual de Cultura e movimentos artísticos e culturais com o Governo do Estado, todas sem sucesso!